Incrível mas real: Escreveu um post no Facebook e foi condenada a sete anos de prisão…

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Numa semana foram conhecidas duas acusações por crimes de lesa-majestade na Tailândia: Chapaya escreveu um post pelo qual já foi condenada, Siripaiboon arrisca uma pena de 37 anos por fazer pouco do cão do rei.

Acha que poderá um post de Facebook equivaler a uma sentença de prisão? Na Tailândia, onde uma mulher foi esta quarta-feira condenada a passar sete anos atrás das grades, pode. Foi isso que decidiu um tribunal militar daquele país, confirma Thanathorn Thananon, advogada do grupo Advogados Tailandeses pelos Direitos Humanos citada pela revista “TIME”. Em causa estão acusações de crime de lesa-majestade e sedição, originadas por uma mensagem publicada na rede social em que era mencionado “um golpe de Estado” contra a junta militar que governa o país.

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A intenção inicial do tribunal era a de condenar Chapaya, mãe solteira de um rapaz de 14 anos, a cumprir 14 de anos de prisão. No entanto, a pena acabou por ser reduzida porque a mulher se confessou culpada.

A advogada de Chapaya adianta ainda que só foi informada de que o julgamento decorria depois de a sentença ter sido proferida.

Acusado de insultar a cadela do rei

Este tipo de decisões não é uma novidade na Tailândia. Um dia antes de Chapaya ter tomado conhecimento de que vai passar os próximos sete anos atrás das grades, Thanakorn Siripaiboon, um empregado fabril, foi acusado pelo tribunal militar tailandês por ter, alegadamente, cometido um crime de lesa-majestade.

No caso de Siripaiboon, sabe-se não só que a pena pode chegar aos 37 anos de prisão, como também que o motivo para a acusação tem por base uma afirmação sarcástica escrita numa rede social sobre a cadela do rei tailandês.

O animal é uma celebridade naquele país: depois de ter sido salvo das ruas pelo rei, a cadela teve ainda direito a um livro e a um filme de animação que contam a sua história.

Este é o mundo em que vivemos e custa muito acreditar que existem culturas tão enraizadas na maldade e brutalidade.

Fonte: Jornal Expresso

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