O objectivo de reduzir a ingestão de sódio é na actualidade muito vigente, pois pese a todas as medidas tomadas, 80% da população do nosso país consome mais sal que o recomendado cada dia. Se sem as recomendações se centram em cuidar a ingestão de alimentos, devemos ter muito cuidado, porque alguns medicamentos também contém sódio.
Um estudo recente demonstra que os medicamentos podem implicar uma grande ingestão de quota de sódio para o nosso organismo e concluiu que a ingestão dos mesmos incrementa o risco de sofrer doenças cardiovasculares em comparação com as pessoas que consomem medicamentos com baixa percentagem de sódio.
De entre os medicamentos com maior conteúdo deste mineral, estão o paracetamol solúvel, pastilhas de cálcio ou zinco efervescentes, ibuprofeno solúvel, aspirina efervescente, entre outros.
Os medicamentos consumidos de forma crónica nas suas doses máximas, podem até superar a recomendação de sódio diária, portanto, este estudo é de facto importante para que a partir de agora não nos foquemos apenas nos alimentos que consumimos para a supervisão do sódio, mas também os medicamentos que tomamos.
Os fabricantes de medicamentos deviam reduzir o conteúdo de sódio nos seus produtos e paralelamente deveriam ser informados os consumidores mediante um etiquetado claro que permita identificar os diferentes tipos de conteúdo de sódio em medicamentos tais como os que mencionei anteriormente.
Definitivamente quando um medicamento rico em sódio entra no nosso organismo pode não trazer consequências a curto prazo mas se for tomado com regularidade pode aí sim trazer problemas a médio ou longo prazo.