Tétano Sintomas: O tétano é uma doença aguda grave que provoca uma desordem no sistema nervoso, provocando uma série de problemas musculares, principalmente espasmos.
O tétano não é uma doença transmissível de pessoa para pessoa. Em países desenvolvidos a incidência desta doença é muito baixa, mas nos que ainda estão se desenvolvendo ainda há muitos casos e a maior preocupação é com os recém-nascidos, que possuem uma alta taxa de mortalidade quando infetados como tétano, sendo importante conhecer as causas do tétano sintomas e prevenção.
Tétano sintomas :
- Contrações musculares no rosto
- Dificuldade para engolir
- Convulsões e espasmos musculares
- Irritabilidade
- Rigidez da mandíbula
- Dor de garganta
- Rigidez da mandíbula
- Rigidez dos músculos do pescoço, braços e pernas
Tétano sintomas – Os primeiros sintomas do tétano surgem geralmente entre os 2 e os 10 dias após a infeção, mas em determinados casos podem tardar até 50 dias para aparecer.
Normalmente os tétano sintomas evoluem de forma bastante rápida, sendo importante que a pessoa consulte um médico, caso apresente rigidez muscular no rosto.
Causas de Tétano
Esporos da bactéria C. tetani vivem no solo e em intestinos de animais e que podem ser encontrados em todo o mundo. Na forma de esporo, a C. tetani pode permanecer inativa no solo, mas continuar a ser infecciosa durante mais de 40 anos nesse mesmo solo.
A infeção começa quando os esporos entram no corpo através de uma ferida ou ferimento (feridas, sangramentos, queimaduras, mordidas, picada pelo espinho das rosas, úlceras varicosas em idosos). E então, entrando em contacto com o corpo humano, bactéria desenvolve-se em ambientes sem oxigénio, desenvolvendo-se melhor em feridas profundas e sujas.
Esses esporos formam bactérias que espalham e formam um veneno chamado tetanospasmina. Esse veneno bloqueia os sinais neurológicos da coluna vertebral para os músculos, causando espasmos musculares intensos. Os espasmos podem ser tão fortes que rompem os músculos ou causam fraturas na coluna.
O tempo que passa entre a infeção e os primeiros sinais dos sintomas é normalmente de 7 a 21 dias.
Tratamento do tétano: 
O tratamento do tétano é feito com o doente internado num hospital, de preferência nos Cuidados Intensivos, para administração de imunoglobulina ou soro antitetânico, além de antibiótico venoso e limpeza cirúrgica do ferimento. Pode ser necessário o emprego de respiradores artificiais.
O tempo de internação do doente com tétano é sempre demorado, durando entre três a quinze semanas. Devem ser administrados relaxantes musculares como “curare”, por via intravenosa. Os antibióticos serão usados para eliminar as bactérias, mas não têm efeito sobre a toxina que elas já tenham produzido. Os depressores do sistema nervoso central e os ansiolíticos, também são usados para reduzir a ansiedade e a resposta espástica aos estímulos.
Como a doença não produz imunidade, a pessoa doente deve receber o esquema vacinal completo contra o tétano. Devem ser adotados os cuidados gerais determinados consoante gravidade de cada paciente.
E se o Tétano não for tratado?…
Caso não seja feito o tratamento do tétano, uma em cada quatro pessoas infetadas morrem. A mortalidade de recém-nascidos infetados com tétano não tratado é ainda maior. Com o tratamento adequado, menos de 10% dos pacientes infetados morrem.
As feridas na cabeça ou na face são consideradas mais perigosas do que as feridas noutras partes do corpo, porque estão situadas onde existem mais nervos que por proximidade podem ser infetados com mais facilidade.
Se o doente sobreviver à fase aguda da doença, a recuperação é normalmente concluída, porque a fase pior da doença já passou. Episódios não corrigidos pela falta de oxigénio causados por espasmos musculares na garganta podem causar danos cerebrais irreversíveis.
Prevenção do tétano:
Agora que já falamos de Tétano sintomas, vamos abordar uma parte importante que é a prevenção. O tétano não é uma doença contagiosa, no entanto, mesmo quem já tenha contraido a doença, não adquiriu anticorpos para evitá-lo novamente, podendo por isso, voltar a sofrer de tétano outra vez. A vacinação é a única forma de proteção. Para uma imunização adequada, em caso de ferimento, é preciso ter tomado três doses de toxóide tetânico (presente em todas as seguintes vacinas: DTP, DT e dT), tendo sido a última dose há menos de dez anos.
A manutenção de níveis adequados de cobertura vacinal é recomendada para toda a população e não somente para os considerados grupos de risco: crianças e pessoas da terceira idade, pessoas portadoras de úlceras de perna crónicas, trabalhadores como agricultores e operários da construção civil e pessoas com mal perfurante plantar decorrente de Hansen.
Em relação ao tétano neonatal, a prevenção deve ser feita a partir da vacinação de todas as mulheres em idade fértil (entre 12 e 49 anos), com três doses da vacina. Antes do parto, a mulher deverá ter tomado pelo menos duas doses da vacina e, caso a sua última dose tenha sido há mais de cinco anos, ela deverá tomar um reforço. Além disso, é importante a melhoria da atenção ao pré-natal e ao parto, que deve ser prestada por enfermeiros ou médicos e com procedimentos higiénicos adequados.
O esquema básico normal de vacinação na infância é facultado em três doses da vacina combinada contra DTP e Hib aos dois meses, quatro meses e aos seis meses. Sendo o primeiro reforço feito com a DTP por volta dos 15 meses e o outro seguinte entre os 4 e os 6 anos de idade. Os cuidados a ter com a ferida incluem uma limpeza imediata e completa, especialmente nas feridas incisas profundas, já que o pó e o tecido morto muito favorecem o crescimento das bactérias Clostridium tetani.