Intoxicação Alimentar sintomas e como evitar

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Tudo o que deve saber sobre intoxicação alimentar,  o que é, cuidados a ter, como evitar.

intoxicação alimentar

As indisposições de origem alimentar não são muito raras. Basta recordar que elas têm duas origens principais: por um lado, os alimentos tóxicos e, por outro lado, as toxico-infeções devidas a microorganismos patogénicos.

Os alimentos tóxicos mais conhecidos são, evidentemente, os cogumelos, principalmente a família dos amanitas. Não consuma cogumelos selvagens, a não ser que os conheça bem, e nunca coma cogumelos crus. Alguns podem conter determinadas toxinas, felizmente sensíveis ao calor. Recuse sem contemplações, qualquer cogumelo defeituoso ou suspeitos.

Os tomates verdes e as beringelas não maduras provocam, por vezes, problemas digestivos sérios. Os caules do ruibarbo são comestíveis, mas as folhas não. Quanto à batata, ela pode causar graves indisposições se se consumir a solanina existente no caule, nas folhas, nos rebentos ou na camada superficial, quando esta tem uma cor esverdeada. Não se esqueça também de se comer caracóis, de deixar que eles se desfaçam das suas impurezas durante um tempo suficientemente longo, porque este pequeno animal é um grande apreciador da venenosa beladona. Deve recusar completamente as vísceras das tencas, das solhas e das carpas, porque são tóxicas, apesar de a carne dessas peixes não o ser.

Os micróbios povoam, sem causarem, normalmente, grandes problemas, a água, o ar, a terra, o nosso corpo e os nossos alimentos. No entanto, alguns deles, os microrganismos patogénicos, podem tornar-se tóxicos quando se multiplicam de forma anormal. É esse o caso quando se conservam certos alimentos, particularmente as carnes, as aves, o peixe, os crustáceos, os ovos, o leite e os produtos derivados ou à base de leite (pudins, doces) em condições deficientes ou durante um lapso de tempo demasiado longo. O Clostridium botulinum produz uma toxina que paralisa o sistema nervoso, mesmo em doses extremamente reduzidas. Surge nas conservas caseiras mal esterilizadas, mas também no leite ou nas carnes guardados em más condições, a sua ingestão causará certamente uma intoxicação alimentar.

As nozes, os amendoins, os cereais, o arroz e o milho, conservados num ambiente húmido e a uma temperatura de 25 a 40ºC, podem favorecer o desenvolvimento da aflatoxina cancerígena. Portanto, não hesite em deitar fora um pão ou um bolo com vestígios de bolor esverdeado, isso evitará uma possível intoxicação alimentar.

É preciso ter cuidado, porque os micróbios reproduzem-se muito rapidamente: um único micróbio, bem instalado num alimento à temperatura ambiente de 20ºC, transformar-se-á, passadas 24 horas, em mais de um milhão de micróbios e em mais de mil milhões se a temperatura for de 37ºC. Respeite as datas limites indicadas nos rótulos, sempre que estas existirem, e vigie a temperatura do frigorífico. A cautela é a melhor solução para evitar uma intoxicação alimentar.

 

Tenha sempre muita prudência para evitar uma intoxicação alimentar!

– Compre frutas e legumes em pequenas quantidades, para se assegurar que ainda estarão frescos na altura de serem utilizados.

– Nunca consuma um alimento que esteja podre ou mesmo ligeiramente bolorento.

– Atenção aos queijos qure tenham manchas brancas ou verdes, ou que tenham um aspeto suspeito. Se se tratar de queijos de pasta dura, pode cortar a zona bolorenta e os 3cm de queijo que se encontrarem por baixo.

– Nunca consuma alimentos provenientes de latas de conserva abauladas, enferrujadas ou mesmo estragadas.

– Não descongele os alimentos congelados a não ser na altura de utilizar.

– Não deixe alimentos requentados à temperatura ambiente.

– Nunca dê a um bebé os restos de um biberão ou de uma refeição anterior.

– Não corra riscos, sobretudo se se tratar de crianças ou de pessoas idosas.

As intoxicações alimentares são causadas por determinadas bactérias, vírus, parasitas e/ou toxinas. Os tipos de intoxicação alimentar mais comuns são:

  • Botulismo (Clostridium botulinum)
  • Enterite associada à Campylobacter
  • Cólera
  • Enterite associada à E. coli
  • Intoxicação por peixe contaminado
  • Listeria
  • Staphylococcus aureus
  • Salmonella
  • Shigella

 

Sintomas de uma Intoxicação alimentar:

sintomas dependem muito da causa exata que deu lugar à intoxicação alimentar. Os tipos mais comuns de intoxicação alimentar por norma tem início entre 2 a 6 horas após a ingestão do alimento causante da intoxicação.
Regra geral, os  comuns sintomas de intoxicação alimentar são:

  • Cólicas abdominais
  • Diarreia (podendo conter também sangue)
  • Febre e calafrios
  • Dor de cabeça invulgar acompanhada de alguma desfalecência
  • Náuseas e vómitos ligeiros tremores e tonturas
  • Fraqueza (podendo ser grave e levar a uma paragem respiratória, no caso do botulismo)

No caso de sintomas mais tardios mas igualmente perigosos consulte o seu médico se tiver algum dos seguintes sintomas:

  • Sangue ou pus nas fezes, ainda que em pequena quantidade
  • Fezes mais escurecidas que o normal (pode ser resultado de sangue nas fezes que não se note à vista)
  • Dor ou forte desconforto no estômago que não cessa após a evacuação
  • Sintomas avançados de desidratação (sede, tontura, vertigem)
  • Diarreia acompanhada por febre acima de 39 °C (38 °C no caso das crianças)
  • Se viajou recentemente para um país estrangeiro e regressou com diarreia

Siga estas dicas e evitará certamente sofrer de uma intoxicação alimentar.

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